segunda-feira, 8 de outubro de 2012

FONTE: BLOG S.O.S. DIRLEI


Alair, nosso prefeito outra vez

Observa-se nesta segunda-feira o day after das eleições municipais um incontrolável desejo de parte da mídia cabofriense de colocar o candidato Janio Mendes como vencedor das eleições e mostrar que Alair Corrêa está impugnado. Esse é um fato que precisa ser analisado em seus mínimos detalhes, haja vista a propalada isenção de alguns veículos de comunicação que utilizam tal argumento sempre em proveito próprio, ou seja para minimizar uma acusação ou uma denúncia contra o parceiro comercial. Essa propalada isenção é uma hipocrisia.
Por quê?
Fácil de responder: dinheiro, apenas dinheiro.
Recebi inúmeros telefonemas nesta manhã, não só de Cabo Frio, mas de outros municípios e também da capital do estado, de pessoas assustadas com que a mídia cabofriense está exalando para o mundo. Todos preocupados com a forma como está sendo colocada a questão: ninguém explica que Alair só precisa resolver a questão da exigência imposta pelo TRE-RJ: uma certidão. Ministros do TSE já votaram a favor de vários candidatos na mesma situação e o TSE concedeu o registro da candidatura.
Apenas no jornal O Dia, li uma matéria que embora pequena, bastante explicativa, com isenção, sem hipocrisia, mas com informação errada de que Alair foi julgado com base na lei da ficha limpa, a qual transcrevo abaixo.

Petrópolis, Teresópolis e Cabo Frio indefinidos
Resultado pode mudar, caso os indeferidos recuperem votos
Rio -  Três candidatos, Rubens Bomtempo (PSB), Cleyton Valetim (PR) e Alair Correa (PP), podem ter vencido as eleições e não levado a prefeitura em Petrópolis, Teresópolis e Cabo Frio, respectivamente. Barrados pelo TRE com base na Lei da Ficha Limpa, eles recorreram e tiveram os nomes mantidos nas urnas, mas os votos foram contabilizados pelo Tribunal como nulos.
Nessas três cidades, o número de votos anulados é maior do que o obtido pelos vencedores no mapa do TSE. Primeiro em Cabo Frio, Janio Mendes (PDT) teve 40.631 mil votos, contra 62.052 mil nulos; em Teresópolis, Arlei (PMDB) aparece com 24.819, contra 36.444; e em Petrópolis Bernardo Rossi (PMDB) obteve 52.951, contra 68.362. Caso vençam os recursos no TSE, Alair, Bomtempo e Cleyton poderão reaver os votos e os postos de prefeito.

Existe um esquema de tentar mostrar que Alair é ficha suja. Mas suja mesmo é a forma como os adversários de Alair tentaram ganhar as eleições. Na madrugada de domingo, como facínoras, grupos financiados pelos adversários, lançaram em todos os pontos de votação e nas ruas, panfletos dizendo que Alair estava impugnado e pedia votos para o candidato do PSOL. Ora, os facínoras tentaram prejudicar Alair e Claudio Leitão para tentar levar o candidato deles à vitória. E nesta segunda-feira ainda insistem na questão.
Em Tamoios, por exemplo, onde atuei como delegado da coligação, foi uma vergonha. Pessoas conhecidas, candidatos, distribuindo dinheiro acintosamente, locais identificados como pontos de compra de votos passaram incólume o dia inteiro. Mas havia alguma ordem: o promotor eleitoral apreendeu os crachás dos advogados da coligação Todos por Cabo Frio e a juíza eleitoral Janaina Pomposeli expulsou o prefeito Marquinhos Mendes do Ciep Lizia Bernardes, no Aquários, e apreendeu o crachá de fiscal que ele trazia no peito, bem como o adesivo do candidato que apoiava.
E ainda fui obrigado a ouvir a desfaçatez de um advogado conhecido em Unamar que se estressara com um amigo que atuava como fiscal na escola Marli Capp, cujas seções receberam centenas de votos comprados por cabos eleitorais e até candidatos nas proximidades: "avisa ao seu amigo que isso é apenas eleição, somos vizinhos e amanhã vamos conviver". Respondi na lata: apenas uma eleição? Voce está de brincadeira, isso é uma guerra para combater a pilantragem e o jogo sujo e a deslealdade de voces. Pensei comigo: não preciso de vizinhos assim.
Ele absorveu e acompanhado de um cidadão que é conhecido em Cabo Frio como o caixa 2 das eleições, continuou a percorrer as seções para supervisionar a compra de votos. Comprou-se muitos votos sim. Foi um espanto tão grande como nas eleições de 2008, assustador. Verdadeiras quadrilhas montadas com a finalidade de comprar votos. E eles tem know how.  Mas desta vez, houve uma diferença fundamental: Deus não permitiu que a arrogância, a prepotência e o roubo se sobrepusessem sobre a Justiça. Obrigado, Meu Deus. Os que confiam em Ti, os que têm temor a Ti, agradecem.
Vamos continuar comemorando, prolongando a feste que começou na noite de domingo na Praia do Forte: