quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

FONTE: BLOG S.O.S DIRLEI


EMANCIPAÇÃO ÀS AVESSAS



Fotos do Blog do Chicão

Nem pra frente, nem pra trás: a estrada acabou

Inqualificável




Estrada da Integração desintegra de vez Tamoios de Cabo Frio

Prefeito faz emancipação às avessas

O prefeito de Cabo Frio, Marquinho Mendes, ao deixar a chamada Estrada da Integração no estado deplorável em que se encontra, está conseguindo fazer o que a população e os políticos de Tamoios, embora tentassem muito, nunca conseguiram: a emancipação.
Ao isolar Tamoios da sede do município, Marquinho Mendes faz uma emancipação às avessas, pela falta de respeito, pela indiferença, pela destruição do elo de unidade afetiva.
A situação caótica da estrada rompe, de vez, um fio tênue que ainda ligava as duas populações.
Eu fico impressionado com a inaptidão desse governo municipal. Isto porque, não falta dinheiro e funcionários estão dando cabeçada por falta de espaço físico para trabalhar. Se faltasse dinheiro, qualquer coisa poderia ser compreensível ou tolerável. Mas se dinheiro definitivamente não é o problema, então o que está faltando?
Falta respeito aos nossos irmãos de Tamoios, falta vontade política, falta vergonha na cara do governante.
Nesta quarta-feira eu e dezenas de pessoas que passaram pela estrada conhecida como da Integração, que liga o bairro Jardim Esperança à Rodovia Amaral Peixoto, em Campos Novos, tiveram que fazer um verdadeiro rali.
Por volta do meio dia, ao retornar de um maravilhoso culto no Parque Riala, já chegando ao Jardim Esperança, assustado constatei que acabou a estrada. Isso mesmo! A estrada acabou e em seu lugar uma verdadeira montanha de restos de obras. Era como se um prédio tivesse desabado no local. Não havia nenhuma sinalização de interdição e muito menos do desvio.
Ao me dar conta do que estava acontecendo olhei para o loteamento que fica do lado esquerdo e verifiquei que vários carros seguiam por uma trilha, como se fossem na direção do bairro Tangará.
Manobrei e segui na mesma direção. Quinhentos metros depois avistei dois ônibus da viação Salineira. Um estava completamente atolado e o outro estava parado, sem condição de passar.
Entrei literalmente no mato para conseguir passar pelos ônibus, mas eis que, poucos metros depois, como a trilha só cabia um carro, vejo um ônibus e três carros vindo de marcha à ré. Todos estavam perdidos. Eu, inclusive.
Voltamos ao menos 200 metros e tomamos outra trilha que, finalmente, nos conduziu de volta à estrada principal, sãos e salvos.
Este é, enfim, o retrato do governo municipal de uma cidade de R$ 2 milhões por dia.