A CADA DIA MAIS ME ESPANTO!
Ninguém poderá acusar-me de ter sido omisso diante de tantos absurdos cometidos neste governo. Nos últimos anos fui a única voz, solitária, a lutar pelos que moram nas ruas, pelos que não conseguem remédios ou exames, pelos que, desde o fim da eleição, não mais receberam cestas básicas. Fui a única e corajosa voz dos humilhados, dos desrespeitados e dos ultrajados em seus sonhos e direitos.
Fui o único a alertar a cidade diante de tanta coisa ruim que estava acontecendo, como, por exemplo, os indevidos e suspeitos gastos de mais de R$ 2 bilhões de dólares arrecadados. Fui a única voz a denunciar o enriquecimento ilícito de meia dúzia de governistas, amigos do peito do prefeito.
Agora é o caso de perguntar: – Onde estavam os pretensos candidatos Paulo Cesar e Janio Mendes? Com relação ao Alfredo, todos sabem que ele tem sido um braço deste espectro, sem qualquer preocupação com o que o povo sentia. Na hora em que deveria acatar a minha entrada no governo ele se escondeu. Acredito que este seu ato indigno foi a maior agressão contra o Direito e a Justiça nos últimos anos.
Hoje, quando vejo o prefeito estender o seu apoio ao Janio Mendes, não sei se dou gargalhadas, ao ver o Alfredo provar do seu próprio veneno. Também sinto vômitos ao ver o “sério e ético” Janio Mendes caladinho, no conforto dos braços do prefeito, feliz por conseguir levar o engenheiro da Prefeitura Juarez Lopes para “trabalhar” no seu gabinete na ALERJ.
O Paulo Cesar imaginou que, ao falar que os Mendes estão dentre as dez famílias mais ricas do Estado, estaria escondendo todos esses anos de omissão.
Agora o Janio, vendo que toda a cidade estava tomada de indignação com a cobrança de estacionamento, encaminhou ofício ao Ministério Público, pretendendo, com esse gesto medíocre, disfarçar todos estes anos de omissão e adesão ao grupo governista.
Paulo Cesar e Janio Mendes cometeram um crime ao se omitirem diante dessa vergonha que é o governo. Já o Alfredo Gonçalves enlameou-se de tal forma nas mazelas desta administração que passou a carregar nos ombros o peso do seu desgaste.
Até Amanhã!
Alair Corrêa