Durante velório, família recebe a notícia de que morto não poderia ser enterrado
Segundo a família, ele perdeu os documentos; após 2 horas de espera, uma enteada conseguiu um atestado e o sepultamento pode ser feito.
Um enterro se transformou num momento de confusão e desconforto para
uma família de Cabo Frio. Um homem que morreu na quarta (19) no
hospital do Jardim Esperança, sem documentos, foi liberado. Como não tinha
identificação, a família ficou horas à espera do sepultamento.
para fazer o enterro de um parente. Marcos Aurélio Rodrigues morreu na
última quarta (19) no hospital do Jardim Esperança, onde estava internado
há quase uma semana. Como tinha perdido todos os documentos, segundo
a família, no atestado de óbito, assinado por uma médica, ele constava
como não identificado. Mesmo assim, o corpo foi liberado pelo hospital,
entregue a mulher dele e a funerária organizou o velório.
avisada pelos funcionários do cemitério que faltavam documentos e que
o corpo não poderia ser enterrado. A confusão se iniciava ali.
conseguiu um atestado na delegacia e um certificado do cartório e o
sepultamento pode ser feito. Se o corpo fosse liberado como indigente,
teria que ser encaminhado ao IML, podendo ficar muito tempo a espera dos
documentos.
A assessoria de comunicação da secretaria de Saúde de Cabo Frio disse que
o corpo foi liberado sem identificação para acelerar o enterro. Por isso,
depois de ser orientada pela Polícia, a médica fez a liberação constando
no laudo "identificação ignorada".