segunda-feira, 17 de outubro de 2011

FONTE: BLOG DO ALAIR


CONTINUAM A NOS FAZER DE BOBOS!



Por mais que eu procure atender aos amigos, evitando comentar os desmando dos meus adversários, verdadeiros inimigos da cidade e que brincam de administrá-la, há ocasiões em que não consigo.
Devo dizer que me calar parece ser uma tarefa impossível, e, por isso, já vou me desculpando com aqueles que defendem a idéia do meu silêncio.
A mídia alugada e a administração perversa e incompetente precisam ser combatidas. Aliás, considerando que tais pessoas tentam nos fazer de idiotas, não encontro razões para calar-me.
Por exemplo, pergunto a você, que me honra ao ler o meu Blog:
- Já levou algum parente ao Hospital São José Operário? Se não precisou deste serviço, dê graças a Deus! Você se revoltaria pela vergonhosa situação que lá iria encontrar. Equipamentos sucateados, lixo, poeira, falta de remédios, falta de roupas de cama, pacientes infectados em razão da imundície, enfim, tudo que de ruim possa ser visto em um hospital. Um quadro terrivelmente triste! Se alguém precisar de esparadrapos para um curativo, ou de uma injeção de dipirona (artigos que custam menos de um real (R$ 1), terá que comprar na farmácia mais próxima.
Diante desse caos, perdoem-me os amigos, não posso me calar.
O “slogan” deste desgoverno é “A cidade para o cidadão”. Qual cidadão? A cidade é para essa casta de meia-dúzia de “privilegiados” que vem comprando tudo na cidade?
Quando criaram este “slogan” deveriam estar pensando exclusivamente neles. Ah, claro, no Prefeito também!
“A cidade para o cidadão”! Bonito, impactante! Mas não é para o cidadão que morre de infecção hospitalar… A cidade é para os cidadãos que compram hospitais, casas de saúde, os que constroem clínicas como a Mediscan, os que compram prédios como compraram o Picolino, o Chez Michou, a Caça e Pesca, que jogam ao chão da noite para o dia e constroem prédios e mais prédios, como aquele em frente à Praça das Águas que denunciei, porque se tratava de uma área pública. Esse prédio é emblemático porque os “novos ricos” o estão construindo sem vender um apartamento sequer. Infelizmente essa tem sido “A cidade para esses cidadãos”, não para os que precisam utilizar os verdadeiros matadouros em que se transformaram os hospitais de Cabo Frio.
Outro aspecto relevante é quando me refiro à mídia paga pelo poder público. Trata-se de outra prática perversa, o aluguel de alguns jornais e emissoras de rádio e Tv, que recebem polpudas comissões do desgoverno para não denunciar o descaso com a saúde, com a educação, com o povo e com a democracia. Esses que se deixam manipular, considero uma mídia perversa, insisto!
Esta semana vimos um jornal que enfatizou, com retumbantes manchetes, que Cabo Frio bateu recordes nos investimentos em infra-estrutura. Um deboche! A menos que o jornal esteja se referindo a essa meia-dúzia de ex-falidos que hoje são os maiores investidores na construção civil.
Nestes sete anos em que o município arrecadou U$ 2,5 milhões de dólares, ou R$ 4 bilhões de reais, apenas o “jornalista” proprietário desse jornal conseguiu enxergar os extraordinários investimentos em infra-estrutura.
DESPERTA CABO FRIO! Os tais “cidadãos”, aos quais se destina a “cidade”, já estão tramando os mesmos crimes que degradaram a eleição de 2008. OLHO NESSES PICARETAS!
Há que se lamentar pelos que penam por atendimento nos hospitais sucateados!​Há que se repudiar os que se vendem por trinta dinheiros. Os falsos homens de imprensa que, além de ocultar o caos que tomou conta dos hospitais e, de resto, de todos os serviços que deveriam ser de competência da administração pública, ainda se derramam em elogios a esse medíocre governo, proclamando “recordes” imaginários, provavelmente proporcionais aos valores das verbas com que são cevados.
​Admitamos, em última análise, dois recordes:
​- A pior administração da história de Cabo Frio!
​- O governo que mais arrecadou e ninguém viu onde aplicou!
Acordem Jornais! Acorda Marquinhos!
Até amanhã !
Alair Corrêa