União da família Ariston com Alair assusta o governo
Bernardo Ariston sabe que não pode confiar no governo Marquinho
Os motivos para esta união são muitos. O primeiro deles refere-se ao que ocorreu durante as eleições, quando placas de Bernardo Ariston teriam sido arrancadas por integrantes da prefeitura fingindo-se do TRE. Em algumas cidades, a coisa ficou preta, como em Iguaba, onde militantes de Carlos Victor e Bernardo Ariston chegaram às vias de fato.
Vendo o que estava ocorrendo, Alair, como em outras vezes, tentou socorrer Ariston, mas como estava em cima da hora do pleito, o ex prefeito conseguiu transferir poucos votos para ele. Ariston, contudo, é grato pela ajuda.
Vendo o que estava ocorrendo, Alair, como em outras vezes, tentou socorrer Ariston, mas como estava em cima da hora do pleito, o ex prefeito conseguiu transferir poucos votos para ele. Ariston, contudo, é grato pela ajuda.
Outro motivo é que Picciani, a quem os Ariston, e em menor grau Alair, são ligados, quer se vingar de Marquinho Mendes pelo que considera um abandono à sua candidatura ao senado na cidade. Destemperado, Picciani chegou a chamar o prefeito Marquinho de “vagabundo”.
Uma outra questão que pode unir os dois grupos é a mídia. A família Ariston pretende lançar um jornal diário e Alair promete ajudar, já que tem experiência com o Lagos Jornal, que recentemente fechou as portas. Em contra partida, o grupo de Ariston dividiria a Lagos Tv com Alair (custos, anúncios, participação, etc..). O grupo de Ariston acaba de vender a TV Litoral.
Para que o leitor tenha uma idéia do ponto que chega tal união, Alair fala hoje no programa do cada vez mais pressionado Ademílton Ferreira, na rádio Litoral FM agora de manhã. Ademílton é conhecido por suas posições governistas.
Já na Folha dos Lagos de hoje, Augusto Ariston afirma categoriamente que Alair deve ficar no PMDB, pois considera o ex prefeito como a maior liderança do partido na região. Augusto chega a dizer que Alair virá candidato pela sigla, o que muitos alairistas temem por conta da influência de Sérgio Cabral e Paulo Mello.